Requinte com Vista para os Aliados e para “Os Senhores da Amazónia”
A 29 de Janeiro de 1933, no contexto renovador da Avenida dos Aliados, no Porto, inaugurou o Café Guarany. O arquitecto Rogério de Azevedo foi o autor da remodelação que contou com a decoração do escultor Henrique Moreira que executou o famoso alto-relevo em mármore do Índio Guarany. A invocação Tropical do Guarany tem a sua razão de ser numa alusão ao Brasil do século XX como primeiro produtor mundial de café.
Numa época em que o “café” se afirmava, na evolução do botequim, como um local onde se efectuavam transacções comerciais, funcionando como meio proliferador de ideais políticos e de fontes de informação jornalística, «funcionava» também na perfeição a localização do Guarany. Aliás, revela-se fundamental na definição do seu género de frequência: uma clientela onde se contavam, sobretudo, intelectuais e homens de negócios.
Século XXI. É necessário um novo compromisso do Guarany com os portuenses. Uma cuidada recuperação onde permanece a relação entre a tradição e a qualidade de serviço. Restauro de mesas e cadeiras, candeeiros e apliques, mármores de revestimento e ornamentos de aço e cobre, respeitando escrupulosamente o espaço original. Precisamente, transmitindo um ideal de espaço cultural, foram também colocados em destaque dois painéis da pintora Graça Morais: “Os Senhores da Amazónia”, em acrílico e pastel sobre tela.
No Guarany, sempre que desejar... a acompanhar actividades Culturais, existe a famosa Francesinha ou uma vasta selecção de vinhos a copo realizada por uma equipa de escanções. Ao almoço, as especialidades são o bacalhau à moda do Porto e o magret de pato perfumado. Cheesecake e rabanadas envoltas num suave creme de ovos e frutos secos é a delícia que acompanha o chá ou café nos dias mais frios.
Refinement with view on to the Aliados Avenue and "The Lords of Amazonia"
On 29 January 1933, as part of the renovation of the Avenida dos Aliados, in Porto, the Café Guarany was inaugurated. The architect Rogério de Azevedo carried out the remodelling which included the decoration of the sculptor Henrique Moreira who undertook the famous marble high relief of the Guarany Indian. The Tropical invocation of Guarany has its raison d’être in an allusion to 20th century Brazil as the world’s largest coffee producer.
In a period when the “café” was affirming itself, as the evolution of the tavern, as a place where commercial transactions took place, and as a means to spread political ideas and journalist sources of information, the location of the Guarany also worked out perfectly. Indeed, it was essential in establishing its regular customers: a clientele which mainly included intellectuals and businessmen.
21st Century. The Guarany had to find a new relationship with the people of Porto. A careful recuperation which kept the relationship between tradition and quality of service. The restoration of tables and chairs, lamps and fixtures, marble flooring and ornaments made of steel and copper, scrupulously respecting the original space. Indeed, in order to transmit an ideal cultural space, two panels by the painter Graça Morais were hung: “Os Senhores da Amazónia (The Lords of Amazonia)”, in acrylic and pastel on canvas.
Whenever you wish, in the Guarany... You can accompany cultural activities, there is the famous Francesinha or a vast selection of wines by the glass delivered by a team of sommeliers. Lunchtime specialities include bacalhau à la Porto and scented duck breast. Cheesecake and rabanadas (French Toast) wrapped in a soft egg custard and nuts are the delights to accompany your tea or coffee on the coldest days.
